Exposição Permanente
Sala - Terra Nova
A história da antiga Sé, acompanha a história da cidade de Salvador. E essa história, a rigor, começa com o “descobrimento” do Brasil. A Sala “Terra Nova” contextualiza este “Encontro com o Novo”. Nela se destaca o “Marco quinhentista de demarcação de limites da cidade”.
Sala - O Bispado
Em 1551, D. João III escreveu ao Papa Júlio III, demonstrando interesse em erigir nestas terras uma Igreja Catedral com sede para bispado, para cujo cargo foi indicado D. Pero Fernandes Sardinha. A partir daí a Igreja da Sé representaria a força máxima da religião oficial no Brasil.
Sala - A Cultura do Conhecimento
Quatro personalidades históricas são lembradas nesta sala. O poeta Gregório de Mattos (grande poeta barroco), o escritor Frei Vicente (o qual escreveu o primeiro livro sobre o descobrimento do Brasil), e os padres Bartolomeu de Gusmão (“o padre voador” que criou a passarola) e Alexandre de Gusmão (diplomata e negociador do tratado de Madri).
Sala - Padre Antônio Vieira
Nesta sala homenageamos o estudioso orador e poeta, padre Antônio Vieira, que pregava seus sermões no Púlpito da Antiga Sé. Vieira pontua o ápice da igreja na produção de conhecimento e na inovação da linguagem oral, escrita e visual.
Sala - A Devoção
A Devoção é uma das expressões de manifestação de fé, materializada em comportamentos, ritos e orações. Nesta sala, uma procissão de imagens sacras preenche o espaço expositivo, reiterando uma característica própria do povo baiano que é a busca pelo sagrado, através da entrega, do sacrifício e do compromisso com o Divino.
Sala - A História da Sé
A sala apresenta vestígios da Antiga Catedral. Colunas e Cariátides do altar do Senhor morto; conjunto de ornatos; fragmentos do forro da Capela do santíssimo; e tocheiros em prata fundida, batida, repuxada e cinzelada. Ou seja, um espaço expositivo que contempla a história deste importante templo religioso.
Sala - Memórias da Sé
A pretensão de instalar uma linha de bonde da Rua da Misericórdia até o Terreiro de Jesus, atravessando o local da igreja, selou para sempre o destino desta igreja. Os debates e negociações em torno da demolição do templo tiveram início no governo de José Joaquim Seabra.
As próprias autoridades eclesiásticas já assinalavam sua predisposição para a derrubada, conforme Ata do Cabido Metropolitano, datada de 10 de agosto de 1916, na qual afirmavam a necessidade de realizar um “corte de cinco metros na Igreja da Sé, ou da sua demolição total”. Três anos mais tarde, em carta de 29 de novembro de 1919, o bispo pedia ao Vaticano autorização para demolir a Sé.
Os protestos de diversos setores da cidade fizeram-se sentir. Alçaram a voz, clamando pela permanência do edifício através da imprensa, documentos, manifestos e folhetos, as irmandades, as instituições culturais, intelectuais, artistas e uma parte da sociedade soteropolitana.
As próprias autoridades eclesiásticas já assinalavam sua predisposição para a derrubada, conforme Ata do Cabido Metropolitano, datada de 10 de agosto de 1916, na qual afirmavam a necessidade de realizar um “corte de cinco metros na Igreja da Sé, ou da sua demolição total”. Três anos mais tarde, em carta de 29 de novembro de 1919, o bispo pedia ao Vaticano autorização para demolir a Sé.
Os protestos de diversos setores da cidade fizeram-se sentir. Alçaram a voz, clamando pela permanência do edifício através da imprensa, documentos, manifestos e folhetos, as irmandades, as instituições culturais, intelectuais, artistas e uma parte da sociedade soteropolitana.
Segundo Andar
O segundo andar retoma a finalidade inicial do edifício como um Centro Administrativo da Igreja Católica. A sala do Arcebispo e sua capela estarão ocasionalmente abertas à visitação. O acervo tem uma Galeria de fotos e telas dos insignes Pastores da Bahia, uma sala de atendimento do arcebispo, uma Capela onde está exposto um altar-armário do século XVIII, e um Gabinete para especiais audiências e eventos com a presença do arcebispo, com seus móveis, telas, pratarias e esculturas sacras. No Salão Nobre, se contempla um precioso Arcaz do século XVIII, que pertenceu a antiga Sé da Bahia, e uma mesa de trabalho dos arcebispos e outras peças sacras.