O Palácio Arquiepiscopal da Sé
A imponência do antigo Palácio Arquiepiscopal da Sé, morada de bispos, arcebispos e Centro Administrativo e pastoral da Igreja Católica no Brasil por mais de duzentos anos, voltou a fazer parte da vida da capital baiana.
Depois de duas décadas fechado, o Palácio da Sé, localizado na Praça da Sé, na zona histórica do Pelourinho, em Salvador, reabriu suas portas, no dia 06 de dezembro de 2019, para contar os quase quinhentos anos da história da Igreja Católica no Brasil; história esta que se confunde com o processo de ocupação e colonização do país e da formação de nosso povo.
O Palácio Arquiepiscopal de Salvador, foi construído no início do século XVIII e é um dos melhores exemplos de arquitetura civil do período colonial no país, contando com acervo de bens móveis, a exemplo de mobiliário, imaginária, telas e pratarias.
A história do atual Palácio começa em 1705, quando uma carta régia autoriza a construção de uma residência para os arcebispos no Terreiro de Jesus. Em 1707, decide-se pelo uso de outro terreno, ao lado da antiga Sé da cidade, onde se encontrava uma ermida da Irmandade de São Pedro dos Clérigos. As obras logo tiveram início e foram concluídas em 1715.
O palácio tem fachada principal com três pavimentos e uma entrada marcada por um monumental portal em pedra de Lioz e decorado com um brasão ladeado por volutas. O brasão é o de Dom Sebastião Monteiro da Vide, arcebispo de Salvador (1701-1722) à época da construção do edifício. As janelas dos dois primeiros pisos são de peitoril e o pavimento nobre, o mais alto, tem janelas com balcões e gradis de ferro. O interior está organizado ao redor de um pátio central. Antigamente havia um passadiço que ligava o palácio à antiga Sé, demolida em 1933. Atualmente o espaço da igreja demolida, ao lado do palácio, é ocupado por uma praça, onde se encontra o monumento “Cruz Caída”, de autoria do artista plástico Mário Cravo. O palácio foi tombado pelo IPHAN em 1938.
No primeiro andar do Palácio o visitante contemplará uma exposição permanente “A Igreja e a formação do Brasil”, composta de acervo próprio e bens históricos remanescentes de outros prédios religiosos, como a antiga Igreja da Sé, que fora demolida em 1933 para dar lugar a atual Praça da Sé.
Neste espaço também podemos visitar a sala que expõe documentos históricos, restaurados pelo Laboratório Eugênio Veiga da Universidade Católica de Salvador.
No segundo andar funciona um Centro Administrativo da Arquidiocese de São Salvador da Bahia. No Salão Nobre é possível apreciar o arcaz da antiga Igreja da Sé e o brasão de Dom Sebastião Monteiro da Vide, responsável pela construção do palácio. Também é possível conhecer a galeria dos Bispos e Arcebispos da Bahia e Primazes do Brasil; apreciar o Gabinete do cardeal arcebispo, onde ele concede suas audiências especiais; e contemplar uma capela com armário-oratório, que nos leva a oração e reflexão.
Depois de duas décadas fechado, o Palácio da Sé, localizado na Praça da Sé, na zona histórica do Pelourinho, em Salvador, reabriu suas portas, no dia 06 de dezembro de 2019, para contar os quase quinhentos anos da história da Igreja Católica no Brasil; história esta que se confunde com o processo de ocupação e colonização do país e da formação de nosso povo.
O Palácio Arquiepiscopal de Salvador, foi construído no início do século XVIII e é um dos melhores exemplos de arquitetura civil do período colonial no país, contando com acervo de bens móveis, a exemplo de mobiliário, imaginária, telas e pratarias.
A história do atual Palácio começa em 1705, quando uma carta régia autoriza a construção de uma residência para os arcebispos no Terreiro de Jesus. Em 1707, decide-se pelo uso de outro terreno, ao lado da antiga Sé da cidade, onde se encontrava uma ermida da Irmandade de São Pedro dos Clérigos. As obras logo tiveram início e foram concluídas em 1715.
O palácio tem fachada principal com três pavimentos e uma entrada marcada por um monumental portal em pedra de Lioz e decorado com um brasão ladeado por volutas. O brasão é o de Dom Sebastião Monteiro da Vide, arcebispo de Salvador (1701-1722) à época da construção do edifício. As janelas dos dois primeiros pisos são de peitoril e o pavimento nobre, o mais alto, tem janelas com balcões e gradis de ferro. O interior está organizado ao redor de um pátio central. Antigamente havia um passadiço que ligava o palácio à antiga Sé, demolida em 1933. Atualmente o espaço da igreja demolida, ao lado do palácio, é ocupado por uma praça, onde se encontra o monumento “Cruz Caída”, de autoria do artista plástico Mário Cravo. O palácio foi tombado pelo IPHAN em 1938.
No primeiro andar do Palácio o visitante contemplará uma exposição permanente “A Igreja e a formação do Brasil”, composta de acervo próprio e bens históricos remanescentes de outros prédios religiosos, como a antiga Igreja da Sé, que fora demolida em 1933 para dar lugar a atual Praça da Sé.
Neste espaço também podemos visitar a sala que expõe documentos históricos, restaurados pelo Laboratório Eugênio Veiga da Universidade Católica de Salvador.
No segundo andar funciona um Centro Administrativo da Arquidiocese de São Salvador da Bahia. No Salão Nobre é possível apreciar o arcaz da antiga Igreja da Sé e o brasão de Dom Sebastião Monteiro da Vide, responsável pela construção do palácio. Também é possível conhecer a galeria dos Bispos e Arcebispos da Bahia e Primazes do Brasil; apreciar o Gabinete do cardeal arcebispo, onde ele concede suas audiências especiais; e contemplar uma capela com armário-oratório, que nos leva a oração e reflexão.